Raquel Tavares presenteou o público nortenho com uma grande atuação, acompanhada pela Sinfonietta de Lisboa. O Coliseu do Porto não encheu, mas era noite de Halloween e o Porto jogou em casa.
Raquel iniciou o espetáculo com três temas de Fado Tradicional, Deste-me Um Beijo e Vivi, Sombras da Madrugada e Ó Minha Mãe, Minha Mãe, uma voz poderosa e cheia, uma voz que enche uma sala e provoca arrepios. Raquel sempre a interagir com o público e sempre muito comunicativa, acompanhada pela sua família de palco, os seus músicos.
Dá início à outra parte do espetáculo e canta temas mais ligeiros como Gostar de Quem Gosta de Nós,tema de Tiago Bettencourt, Não me esperes de Volta, Limão e os temas de Roberto Carlos, todos eles sobejamente conhecidos do público presente na sala, acompanhada em palco pela Sinfonietta de Lisboa.

Destaque para as interpretações de Meu Corpo de D. Beatriz da Conceição que contagiou todo o público presente e mostrou uma Raquel Tavares visivelmente emocionada, e Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos,sempre acompanhada pelo público. Inesquecível ainda o momento de Cavalgada, de Roberto Carlos, transformado em fado.

Raquel Tavares referiu, em jeito de desabafo, que a vida de artista não é fácil, mas sente-se privilegiada por fazer aquilo que ama, emociona-se e chega a chorar em palco. O público manifesta-se com palmas e palavras de carinho. O espetáculo encerra com os temas Estranha Forma de Vida e Quando Eu Estou Aqui.
Raquel Tavares tem uma voz única. Como artista é uma força da natureza, tem garra, é comunicativa, simpática e humilde e sabe cativar.

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